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quarta-feira, 30 de abril de 2014

Conceito de Estética - Arte Romana


Sabemos que o aparecimento da Cidade de Roma está envolvido em lendas e mitos. A arte Romana sofreu duas fortes influências, dentre elas a arte etrusca, uma arte popular e voltada para a expressão da realidade vivida. Tendo como orientação uma expressão ideial de beleza.

Através da Arquitetura os romanos nos deixam um conceito estético do uso do arco e da abóbada em suas construções. Com esse conceito é possível criar amplos com espaços internos, livres de excesso de colunas. Esses templos eram repletos de coluna, o que reduziam muito o espaço de circulação. O arco foi uma conquista que permitiu ampliar o vão entre uma coluna e outra, representando assim uma estética com formas mais homogêneas.


Por sua vez, na moradia romana usavam o conceito estético com as plantas rigorosas e invariavelmente desenhadas a partir de um retângulo básico. Havia abertura retangular no telhado permitindo a entrada da luz, do ar, e também da água da chuva. Os romanos apreciavam muito a flexibilidade e a elegância das moradias gregas. Mas admiravam mais as galerias de colunas isoladas que havia no pátio de muitas casas. Como eram zelosos de suas tradições.
Algo que nos chamou a anteção foi a preciosidade da estética adquirida na Arquitetura dos templos. Os romanos costumavam desocupar seus templos, não tinham a mesma preocupação arquitetura. Entretando romanos apreciavam os peristilos (galeria de colunas) externos dos templos.
Um exemplo perfeito de estética é a Maison Carré, nessa construção vemos elementos romanos típicos de escadarias: o pórtico e as colunas. Os arquitetos por meio dessa introdução de meias colunas embutidas nas paredes laterais e na do fundo, criaram um falso peristilo (conjunto de colunas)


Porém, nem todos os templos resultaram da soma dessa tradição romana e dos ornamentos gregos. O Panteão é certamente o melhor exemplo dessa diferença. Foi planejado com uma nova visão de estética, seu conceito era reunir uma grande variedade de deuses existentes em todo o Império. O Panteão é um dos únicos templos pagãos que hoje é ocupado por uma igreja cristã.
Na concepção arquitetônica do teatro, é utilizado uma estética mais ampla. Os anfiteatros, eram destinados a abrigar muitas pessoas, alterando assim a planta do treatro para um teatro grego. Não havendo mais a necessidade de um palco de frente para o auditório. Os teatros formavam uma arquibancada, assim como no Coliseu certamente o mais belo dos anfiteatros romano. Seu edifício era ornamentado por colunas, na verdade, meia colunas. A forma como foi feito não tinha a função de sustentar a construção, mas apenas de ornamentá-la.


As pinturas romanas provém das cidades de Pompéia e Herculano, os estudiosos da pintura existente em Pompéia determinam o conceito de estética a decoração das paredes internas dos edifícios em quatro estilos. Eles recobriam as paredes de uma sala com camada de gesso pintado, que parecia placas de mármore (primeiro estilo). Mais tarde o gesso foi dispensando, pois a ilusão do mármore podia ser dado apenas pela pintura. Descobriram a possibilidade de se criar, por meio de pintura, veio a ilusão de blocos salientes e profundos que conduziram o segundo estilo. Esses artistas começaram então a pintar painéis que dava a ilusão de janelas abertas e mostrava a paisagem de animais, avese pessoas. Pitavam barracos no qual aparecia figuras de pessoas sentadas ou em pé. Esse estilo logo foi substituido por outro (terceiro) que colocou o fim ao interesse por representações fiéis:

Realidade e valorizou a delicadeza dos pequenos detalhes

Entretando, depois de um tempo os romanos abandonaram esse estilo e voltaram ao conceito das pinturas que simulavam a amplicação de espaço, com esse retorno eles procuravam combinar a ilusão do espaço, do segundo estilo com a delicadeza do terceiro. Essa mudança é chamada de quarto estilo. Os pintores romanos gostavam de misturar realismo com imaginação. Suas obras ocupavam grandes espaços nas contruções, complementando ricamente a estética da arquitetura.
Admirados da arte grega por temperamento, os romanos eram muito diferentes dos gregos. Em suas esculturas o conceito de estética era a realidade e praticidade, elas represetavam pessoas fiéis e não idealizavam a beleza humana.





(estátua do primeiro imperador romano, Augusto)

Nessa obra vemos que o autor buscou os conceitos estéticos para captar as feições reais de Augusto, vestiu o modelo com uma couraça e uma capa romanas. Também posicionou a cabeça e o braço do imperador de uma maneira que ele parece dirigir-se firmemente aos seus súditos. Essa preocupação em representar os elementos bem determinados não é visto apenas nas estátuas dos imperadores, mas também nos relevos esculpidos nos monumentos erguidos com a intenção de celebrar algum feito importante do Império Romano. Suas esculturas sempre representam fatos mitológicos e intemporais.
Temos um exemplo na Coluna de Trajano, tendo o imenso número de figuras esculpidas em relevo faz dessa obra um importante documento histórico em pedra. Porém, devido à expressividade das figuras e cenas, esse monumento tem um grande valor artístico.
Por fim, é importante dizer que a arte romana revela um povo possuidor de um grande espírito prático, por todo lugar em que estiveram, deixaram colônias, casas, templos, termas, aquedutos,
mercados e edifícios governamentais. Enfrentaram luta pelo poder, fazendo com que a preocupação pela arte diminuisse. Era então o começo da decadênciado Império Romano.

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