Sabemos que o aparecimento da Cidade de Roma está envolvido
em lendas e mitos. A arte Romana sofreu duas fortes influências, dentre elas a
arte etrusca, uma arte popular e voltada para a expressão da realidade vivida.
Tendo como orientação uma expressão ideial de beleza.
Através da Arquitetura os romanos nos deixam um conceito estético do uso do arco
e da abóbada em suas construções. Com esse conceito é possível criar amplos com
espaços internos, livres de excesso de colunas. Esses templos eram repletos de
coluna, o que reduziam muito o espaço de circulação. O arco foi uma conquista
que permitiu ampliar o vão entre uma coluna e outra, representando assim uma
estética com formas mais homogêneas.
Por sua vez, na moradia romana usavam o
conceito estético com as plantas rigorosas e invariavelmente desenhadas a
partir de um retângulo básico. Havia abertura retangular no telhado permitindo
a entrada da luz, do ar, e também da água da chuva. Os romanos apreciavam muito
a flexibilidade e a elegância das moradias gregas. Mas admiravam mais as
galerias de colunas isoladas que havia no pátio de muitas casas. Como eram
zelosos de suas tradições.
Algo que nos chamou a anteção foi a preciosidade da
estética adquirida na Arquitetura dos templos. Os romanos costumavam
desocupar seus templos, não tinham a mesma preocupação arquitetura. Entretando
romanos apreciavam os peristilos (galeria de colunas) externos dos templos.
Um exemplo perfeito de estética é a Maison
Carré,
nessa construção vemos elementos romanos típicos de escadarias: o pórtico e as
colunas. Os arquitetos por meio dessa introdução de meias colunas embutidas nas
paredes laterais e na do fundo, criaram um falso peristilo (conjunto de
colunas)
Porém, nem todos os templos resultaram
da soma dessa tradição romana e dos ornamentos gregos. O Panteão é certamente o melhor exemplo dessa
diferença. Foi planejado com uma nova visão de estética, seu conceito era
reunir uma grande variedade de deuses existentes em todo o Império. O Panteão é
um dos únicos templos pagãos que hoje é ocupado por uma igreja cristã.
Na concepção arquitetônica do
teatro, é
utilizado uma estética mais ampla. Os anfiteatros, eram destinados a abrigar
muitas pessoas, alterando assim a planta do treatro para um teatro grego. Não
havendo mais a necessidade de um palco de frente para o auditório. Os teatros
formavam uma arquibancada, assim como no Coliseu certamente o mais belo dos
anfiteatros romano. Seu edifício era ornamentado por colunas, na verdade, meia
colunas. A forma como foi feito não tinha a função de sustentar a construção,
mas apenas de ornamentá-la.
As pinturas romanas provém das cidades
de Pompéia e Herculano, os estudiosos da pintura existente em Pompéia
determinam o conceito de estética a decoração das paredes internas dos
edifícios em quatro estilos. Eles recobriam as paredes de uma sala com camada
de gesso pintado, que parecia placas de mármore (primeiro estilo). Mais tarde o
gesso foi dispensando, pois a ilusão do mármore podia ser dado apenas pela
pintura. Descobriram a possibilidade de se criar, por meio de pintura, veio a
ilusão de blocos salientes e profundos que conduziram o segundo estilo. Esses
artistas começaram então a pintar painéis que dava a ilusão de janelas abertas
e mostrava a paisagem de animais, avese pessoas. Pitavam barracos no qual
aparecia figuras de pessoas sentadas ou em pé. Esse estilo logo foi substituido
por outro (terceiro) que colocou o fim ao interesse por representações fiéis:
“ Realidade e valorizou a delicadeza dos pequenos detalhes ”
Entretando, depois de um tempo os
romanos abandonaram esse estilo e voltaram ao conceito das pinturas que
simulavam a amplicação de espaço, com esse retorno eles procuravam combinar a
ilusão do espaço, do segundo estilo com a delicadeza do terceiro. Essa mudança
é chamada de quarto estilo. Os pintores romanos gostavam de misturar realismo
com imaginação. Suas obras ocupavam grandes espaços nas contruções,
complementando ricamente a estética da arquitetura.
Admirados da arte grega por
temperamento, os romanos eram muito diferentes dos gregos. Em suas esculturas o conceito de estética era
a realidade e praticidade, elas represetavam pessoas fiéis e não idealizavam a
beleza humana.
(estátua
do primeiro imperador romano, Augusto)
Nessa obra vemos que o autor buscou os
conceitos estéticos para captar as feições reais de Augusto, vestiu o modelo
com uma couraça e uma capa romanas. Também posicionou a cabeça e o braço do
imperador de uma maneira que ele parece dirigir-se firmemente aos seus súditos.
Essa preocupação em representar os elementos bem determinados não é visto
apenas nas estátuas dos imperadores, mas também nos relevos esculpidos nos
monumentos erguidos com a intenção de celebrar algum feito importante do
Império Romano. Suas esculturas sempre representam fatos mitológicos e
intemporais.
Temos um exemplo na Coluna
de Trajano, tendo
o imenso número de figuras esculpidas em relevo faz dessa obra um importante
documento histórico em pedra. Porém, devido à expressividade das figuras e
cenas, esse monumento tem um grande valor artístico.
Por fim, é importante dizer que a arte
romana revela um povo possuidor de um grande espírito prático, por todo lugar
em que estiveram, deixaram colônias, casas, templos, termas, aquedutos,
mercados e edifícios governamentais.
Enfrentaram luta pelo poder, fazendo com que a preocupação pela arte
diminuisse. Era então o começo da decadênciado Império Romano.




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